Dia da criança: presente ou presença?

Texto de Max Júnior de Andrade.

No dia 12 de outubro celebramos no Brasil o dia da padroeira Nossa Senhora Aparecida e o dia das crianças, as vésperas dessa data não é incomum vermos pais a procura dos mais lindos presentes para o seus filhos. Tem pai que dá carrinho, boneca, videogame. Outros vão mais longe com passeios , festas e guloseimas. E, sim são gestos externos muito bonitos. Mas, são essenciais? Toda criança quer respeito, quer amor, quer carinho. Um presente sem carinho por mais caro que seja, não tem valor. No dia da criança busquemos na outra celebrada neste dia, a Senhora Aparecida, o exemplo de mãe e família do menino Jesus. Uma mãe que não briga na frente do filho, que não grita, que não castiga, uma mãe sempre solicita e atenta a necessidade do filho. Uma mãe que entende que o maior presente a dar uma criança é a própria vida e dignidade. Aprendamos a amar nossas crianças, pois assim os presentes serão apenas uma lembrança do quanto a amamos e nunca uma troca ou pedido de perdão pelas nossas ausências, falhas e brigas. E façamos com Maria e José que mesmo ao perder o menino Jesus não mediram esforços em caminhar um dia ao seu encontro. Que não meçamos esforços em encontrar a criança perdida dentro de nós e aquelas que se perderam na violência, nas drogas e na depressão. Só assim o dias das crianças terá sentido não para darmos brinquedos e balas que será logo esquecidos, mas para celebrarmos o amor e sermos presenças constantes.