O ataque a Igreja.
- Movimento Shalom A.M
- 4 de fev. de 2022
- 2 min de leitura
Texto de Max Júnior de Andrade 🙏
O direito a liberdade de expressão é um direito constitucional garantido no artigo 5º da nossa constituição federal, mas até onde esse direito de livre pensamento vai? Costumo dizer que a resposta é bem simples o meu direito a liberdade não pode ferir a liberdade do outro em suas escolhas e modo de vida. Isso permite que católicos e evangélicos convivam em harmonia, cruzeirense e atleticanos tenha times diferentes, mas princípio de respeito iguais, ou seja o meu direito acaba quando o do outro começa.
No entanto, nos últimos dias uma "cantora" chama Luciana Bonde, lançou uma música chamada "Periquita" , a "música" faz ataques claros a pessoa do Padre Fábio de Melo ao dizer: "Vou dar minha periquita pro Fabio de Melo Que pega periquita escondido" , além de várias vezes usar do recurso de duplo sentido para fazer ataques a outrem. Em muitas de suas pregações o padre Fábio de Melo fala do corpo como templo do Espírito Santo e da falsa liberdade que o mundo nos apresenta. Em um Brasil de tantos estupros, feminicidios, e violência contra a mulher, ouvir esse letra chega a ser doloroso. A mulher é mais do que um objeto, é mais que um instrumento do prazer. O pássaro da história não tem voz e em muitos lares vive engaiolado, assim como a vida de tantas mulheres. Por que ao invés de questionar o celibato do sacerdote, não questionam o próprio mundo em que vive? Por que não colocam em suas letras a voz de tantas mulheres que permanecem no silêncio e a margem da sociedade? Usar a música para transformar, usar essa liberdade para fazer o bem e não para causar discórdia, esse seria o certo O mundo em que vivemos e estamos inseridos pode ser moldado e se isso é possível a realidade caótica na qual estamos é em parte culpa nossa por dançarmos com esse tipo de letra, paremos de dançar conforme a música, questionarmos sim as coisas, mas não como um ataque sem sentido e sim como uma caminho de liberdade, Mandela soube bem isso, Tereza de Calcutá, Agostinho, Luther King. A vida dirá quem mudou a história letras como essa que fazem sucessos pela batida e depois são esquecidas, ou exemplos como este que eu citei que não fizeram dinheiro, mas salvaram vidas.
Pense nisso!!!

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