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O big brother e a igreja.

  • Foto do escritor: Movimento Shalom A.M
    Movimento Shalom A.M
  • 26 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

Texto de Max Junior Andrade


O big brother vai começar. A casa mais vigiada do país e o reality de maior audiência da tv brasileira. Uma coisa chama atenção nas últimas edições, o fato de chamar figuras públicas de diferentes seguimentos e suas representatividade, trans, gays, lésbicas, nordestinos e por aí vai. A buscar por inclusão e por discutir pautas importantes da luta pela igualdade, mas nunca chamaram um cadeirante, um deficiente físico ou intelectual, um autistas. A casa parece não acolher esse grupo de pessoas, talvez, partindo desse ponto me pergunto há inclusão nisso? Inclusão significa colocar todos e não alguns grupos. Fico perplexo quando falam que as pessoas ali naquela casa representam o Brasil, não representam, são produtos do entretenimento, e nessa lógica os sem perna, o sem braço e os diversos tipos de deficiente físicos e intelectuais não tem espaço e eles não são um grupo pequeno em nosso país. Estes sofrem preconceitos e desigualdades e raramente são levados para a tv. Ficaria muito feliz um dia ver algum deficiente no programa, na tv, não como quem é digno de dó, como comumente o fazemos, eles não querem isso, mas como alguém que é tão capaz como os outros e que necessita tão logo ser incluído em nosso meio. E do Big Brother para a vida ficam as perguntas: em nossas igrejas qual espaço é dado aos deficientes? Quantos deles fazem leitura, preparam a liturgia ou tocam nos corais? Em nosso projeto de evangelização quantas vezes este são citados e convidados a partilhar sua vida? O programa é um entretenimento voltado para o mercado, talvez demorem um tempo até serem incluídos, o mercado não aprendeu a usar disso para lucrar. Mas e a igreja é entretenimento? Não, ela é casa de Deus e como casa Dele é para todos, chamemos estes grupos não para ganhar o prêmio de um milhão, mas ao prêmio dos prêmios, a vida eterna, a vida em comunidade, pois a maior diferença entre esse programa e a igreja e que na igreja a gente não precisa brigar e fazer falsas alianças e jogar com o outro a gente só precisa amar, perdoar e acolher o outro para vencer não o programa mais a vida terrena e enquanto não incluímos os diversos tipos de deficientes em nossas igrejas negamos parte dessa vitória a eles e a nós .


Pense nisso🙏🙏


Texto de Max Junior Andrade




 
 
 

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